terça-feira, 11 de novembro de 2008

Res publica e República Moderna




“Res publica é uma frase latina, composta de res + publica, significando literalmente a "coisa do povo".”

Esse pensamento que influenciou e fundamentou o que temos hoje como publico, a republica moderna é algo na minha ótica fora do principio etimológico da palavra , já que o povo ou a plebe é muito mais presente que os patrícios ou clientes do nosso sistema republicanos.

O povo que não dispõe de direitos básicos como saúde, educação e segurança, se realmente nossa republica fosse uma RES PUBLICA veríamos todos os empenhos voltados para esse fim e buscando esse interesse.

Exemplo disso aqui em nosso estado na capital enquanto centenas de pessoas que pagam impostos e ao chegar em casa necessitam de enfrentar ruas esburacadas e de passará o governo municipal asfalta pedaços do nada para beneficiar os patrícios ( empreiteiros e construtoras ) a desculpa de promover a geração de trabalho.

A verdade é que o propósito da palavra é lindo a como declara o ditado popular : A teoria é uma e a pratica é outra.

Vejo esse propósito no pensamento que foi levantado por filósofos como ROUSSEAU em Contrato Social (1712-1778).

“ suponho que os homens tenham chegado àquele ponto em que os obstáculos prejudiciais à sua conservação no estado de natureza sobrepujam, por sua resistência, as forças que cada individuo pode empregar para se manter nesse estado. Então, esse estado primitivo já não pode subsistir, e o gênero humano pereceria se não mudasse seu modo de ser. “(ROUSSEAU,J-J, O Contrato Social. In____DO PACTO SSOCIAL. São Paulo:Liv Martins , 1989. P. 19)

Infelizmente posso dizer a RES PUBLICA é muito mais um conceito do que uma realidade, muito embora nestes 2000 anos tenhamos melhorado muito na busca deste propósito, como disse ROUSSEAU - “o gênero humano pereceria se não mudasse seu modo de ser. “

Cândido Maynard

Imperialismo ( Roma e EUA)


Debate ocorrido em sala de aula



Quero salientar que estou extremamente satisfeito com as aulas nossa tutora aqui a exemplo disto fica a ponto de subir na cadeira a cada observação e comentário da aula temos nos sentido como em uma aula presencial dado a qualidade das observações e conteúdo instigante e construtivo das abordagens feitas em vídeo aula.

Ma s permita-me fundamentar a minha observação da participação da ultima aula, como o debate não seria útil no “AR” e o espaço para tanto creio eu é aqui.

O escritor norte-americano Cullen Murphy em seu livro Are We Rome?: The Fall of an Empire and the Fate of America Publicado por Houghton Mifflin Co., 2007 até onde sei sem tradução para o português afirma :

“maneira com que os EUA dependem crescentemente do poder militar para atingir seus objetivos, mesmo com nossas Forças Armadas já no limite de sua capacidade. Ou a terceirização de funções governamentais para empresas privadas, o que enfraquece a capacidade do governo de agir em benefício de todos os seus cidadãos -e aumenta a habilidade dos interesses privados em agir em benefício de poucos. Por fim, a mentalidade que vê os EUA como o centro do sistema solar, com todos os outros países orbitando em torno de nós. “

Demonstra esse entendimento mas é verdade que a luz da história a representatividade dos EUA é pífia para o que foi construído pela cultura romana( 1000 Anos ), mas o que defendi em minha participação foi a forma “ imperialista “ que Cesar apresentou-se na serie - ele chegou ao Egito como se fosse “o quintal de sua casa” depois tratou o Faraó ( uma criança ) como se fosse seu pai aos gritos, desconsiderou a “casa civil” no Egito e determinou que suas tropas ficariam ali para “ ... garantir a paz”.

Ou seja eu utilizei o Brasil mas poderia ter sido mais feliz se sugerisse o Iraque ou Afeganistão, a verdade é que eles os norte-americanos e aqui não cabe a mim qualquer sentimento marxista, socialista ou coisas do gênero, mas existe esse pensamento.

O autor do Referido livro faz um trocadilho com a expressão dita pelas crianças : - Are we home yet?”, “já chegamos em casa?, e pergunta : Are We Rome ? nós somos Roma, presunções a parte os EUA querem exportar essa imagem e por isso a minha observação, por que podemos estar sendo vitimas ( Até em uma serie como ROME ) de uma visão distorcida da realidade.

O chamado imperialismo americano existe e é um fato discutível, mas volto a afirmar minha observação vai no mesmo sentido do entendimento manifestado na vídeo aula eles ainda tem uns aninhos e muito a fazer.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Reflexões sobre Criacionismo e Evolucionismo



Reflexões sobre Criacionismo e Evolucionismo.

O ensino do Evolucionismo compõe o currículo oficial de Biologia, o que não ocorre com o Criacionismo dado sua fundamentação dogmática (a) que, entendemos, deveria ser aceita teoria de base de fundamentação inicial para apresentação das demais teorias, sendo esse o uso democrático do termo teoria(b). Assim, o conteúdo do Criacionismo faria parte do ensino religioso nas escola públicas e particulares, já que o mesmo está respaldado em lei, segundo a LDB, no Parágrafo 4 Artigo 33 determina.

4Art. 33 - O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

Nessa ótica, entendemos que não caberia ao professor de história aprofundar-se no assunto, mas utilizá-lo como parte integrante de seu plano de aula, deixando o ensino do Criacionismo para as aulas de religião, onde ele será amplamente discutido.

O artigo 33 da LDB aborda um aspecto importante que serve de subsídio aos defensores do criacionismo “(...) vedadas quaisquer formas de proselitismo.” O Evolucionismo é cético na medida em que aborda o tema apenas cientificamente, ignorando, na verdade, tratar-se de um confronto entre visões de mundo, porque o que realmente está em questão aqui não é a origem do homem mas o seu presente e no que isso poderá mudar o seu futuro. Se as discussões e respeito das idéias, mesmo aquelas refutáveis não existirem poderemos “involuir” para um estado de intolerância ou “criar” um aluno cético, não só da existência divina, mas de opiniões válidas diferentes da sua.

O professor doutor Eduardo Rodrigues da Cruz ( 2008) (c) declara :
“Uma busca comum é proposta, uma que ressoe na prática das escolas, sejam elas privadas ou públicas. Esta busca começa e tem como objetivo pôr uma visão de mundo mais coerente, e um padrão compartilhado de valores, cognitivos ou morais.”

Acreditamos que essa deva ser a nossa busca por uma educação inclusiva reflexiva e que estimule os nossos futuros alunos a serem criadores de novas concepções e propostas que torne o Brasil uma verdadeira nação, plural e tolerante.

(a) do Lat. theoria < Gr. theoría, acção de olhar, especulação s. f., conhecimento especulativo, puramente racional; conjunto de princípios fundamentais de uma arte ou ciência; doutrina ou sistema acerca desses princípios; opiniões sistematizadas; hipótese; suposição; especulação; sistema; tese; conjectura; noções gerais; fam., utopia. http://www.priberam.pt/ ( acesso em 08/11/2008 10:28 )

(b) do Lat. dogma < Gr. dógma, decisão, decreto s. m., ponto fundamental e indiscutível de uma crença religiosa; http://www.priberam.pt/ ( acesso em 08/11/2008 10:28 )


(c) Mestre em Física na universidade de São Paulo, Doutorado em Doutorado em Systematic Theology. University of Chicago, U.C., Estados Unidos, Pos-Doc em University of Chicago, U.C., Estados Unidos - http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhepesq.jsp?pesq=5905920724597703

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

EDUCAÇÃO CONTEXTUALIZAR É O DESAFIO



Viste também : historiaftcead.forumbrasil.net

A abordagem dos saberes desenvolvida até o momento nos levou as várias visões do mesmo tema e a análise coletiva do conteúdo exposto que problematizou ambos os currículos. A educação do século XXI como um todo sofre drasticamente uma crise e, no caso especifico do Brasil, ainda em maior escala por que talvez ninguém imaginasse que chegaríamos ao ponto em que nós, educadores e educandos, teríamos à nossa disposição informações relevantes e atualizadas quase que em tempo real.
Entendemos que o papel do governo deve ser o de garantir uma educação de qualidade e de pleno acesso desta a todos os cidadãos. Podemos mudar o quadro geral e sermos transformadores da realidade social e política da nação quando de forma hábil e ética conduzirmos nossos conhecimentos a abordagens do chamado currículo oculto observando, no entanto, que ele hoje em dia já é percebido e acolhido pelos educadores ainda que de forma tímida. O professor que enfrenta uma sala de aula sem o devido conhecimento desse currículo pode se tornar refém daqueles que pretende educar. Ainda vislumbrando essa problemática percebemos outro aspecto importante de conteúdo, o chamado investimento na educação. Não podemos falar de contextualização de ensino sem observar as gritantes variáveis de diferenças de nossa nação. Um pais com dimensões continentais como o Brasil sofrerá sempre de desníveis sociais e educacionais. Políticas educativas bem definidas se fazem necessárias e os meios devem ser efetivamente utilizados para esse fim e não desviados para outros objetivos nem sempre éticos. Os padrões que observamos hoje podem não ser os padrões de anos passados e com certeza não serão os das próximas gerações, mas faz-se necessário uma reflexão profunda e discursiva sobre o tema: O Currículo oficial pode conviver sem o Oculto? Neste cenário atual acreditamos que não. Como pode um professor responder positivamente a uma classe de forma estimulada se como qualquer cidadão ele também tem contas, escola, saúde e moradia para se preocupar? E por cima dessa realidade "oculta" resta a necessidade que os novos tempos cobram de se aperfeiçoar na busca de novos saberes. Como isso ocorrerá se não houver políticas de incentivo aos educadores para o tanto? O Presidente, Luiz Inácio Lula da silva, declarou há alguns anos que o povo brasileiro assistiria ao espetáculo do crescimento, desconhecendo ele tratar-se de utopia na medida em que metade da população nem sabe escrever de forma correta a palavra espetáculo. Ele mais do que ninguém deve saber o que é viver na penúria, privado de tudo, cercado de intolerância, que fez e continua fazendo com que grandes educadores, como Paulo Freire, façam opção por outro país, no caso o Chile, o mais europeizado país da América Latina, que o acolheu e ao seu método de ensino, tornando-o oficial naquele país, que não à toa cresceu a taxas de primeiro mundo nas últimas décadas. Qualquer projeto de crescimento sustentável de um país passa primeiro pelo projeto educacional de médio e longo prazo. Não há como pensar em construir usinas, hidroelétricas ou montadoras de veículos, para ficar apenas nesses exemplos, sem mão-de-obra qualificada, que é formada dentro das escolas.
Como ainda é um país jovem, o Brasil poderá vir a ser uma grande nação, mas para tanto ele precisa aprender a evoluir no conhecimento. Nós, educadores, como transformadores de realidades, precisamos levar o currículo oculto para as salas de aula incentivando nossos alunos a valorizar a importância da arte de pensar. Citamos Edgar Roquette Pinto [...] O rádio é o jornal de quem não sabe ler, é o mestre de quem não pode ir à escola [...], mas esquecia ele que à época rádio, o maior meio de comunicação de então, era um bem restrito a classe mais abastada, assim como o computador é hoje ainda proibitivo a classe de menor poder aquisitivo, o que impede um nivelamento educacional mais adequado em sala de aula. Hoje, falamos em educação transformadora, mas ela jamais chegará se não decidirmos fazer parte de uma nova história, uma educação contemporânea e contextualizada, que forma opinião, que altera realidades, que "desfaveliza" o cidadão, que retira a arma do traficante, que ensina a evitar uma gravidez indesejada, uma educação mais poderosa que aquela gerada nas entranhas dos porões do poder no período de exceção que passamos cujo passado é ainda recente.
O Chamado currículo oculto talvez seja o mais precioso bem imaterial dos últimos tempos, dado que humaniza o processo educacional e dá ao aluno o entendimento sob sua ótica, ou seja, do mundo que o cerca, da atmosfera que vivencia e dos fatores que podem mudar sua realidade. Como disse o mestre Paulo Freire [...] Um dos grandes pecados da escola é desconsiderar tudo com que a criança chega a ela. A escola decreta que antes dela não há nada. [...] O currículo oculto sempre foi ignorado em nossas salas de aula e, no entanto, ele sempre foi fator preponderante nas grandes manifestações políticas em nosso país, tais como as "Diretas já", gritando nas ruas "fora Collor!", sendo decisivo na mudança do seu governante que deixava a desejar. Sim, ele sempre fará parte do nosso tempo de aprendizado, não podemos ser reféns do medo de nos expor, de aprender e acreditar na grandiosa realidade do saber moderno, internet, sms, celular, o contexto tecnológico, ficar, balada, transar o contexto comportamental, divórcio, casamento gay e violência, tudo isso faz parte do nosso dia-a-dia e que se nós nos omitirmos aqui eles estarão lá esperando por nós e por nossos educandos.
Citamos parte da letra de uma música da banda "Ultraje a Rigor", famosa dos anos 80, cujo nome da música era sexo e nela eles cantavam:
"Hoje vai passar um filme na TV que já vi no cinema, "epa"! Mutilaram o filme cortaram uma cena, só por que aparecia uma coisa que todo mundo conhece e quem não conhece ainda vai conhecer, (...) entrei no quarto acendi a luz olhei no espelho o meu estava lá, ainda bem que não esta na TV se não ia ter que cortar, (...) vai ver que é pelas criança, (...) e depois aprende por ai que nem eu aprendi e é uma sorte eu não ser um pervertido".
Essa música carrega uma veia histriônica, mas revela a importância da educação ao observar e tratar dos aspectos que envolvem o homem e o faz ser o que é, já que esse homem como nós o conhecemos é produto do meio em que habita e, ao habitar a escola cabe a nós educandos prepará-lo para o mundo do saber consciente e belo.
http://letras.terra.com.br/ultraje-a-rigor/49200/ Acesso em 02 de Ago 2008
http://www.fm94.rj.gov.br/ Acesso em 02 de Ago 2008
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Freire Acesso em 02 de Ago 2008


http://historiaftceadmaynard.blogspot.com/

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Novidades Por aqui já já

sábado, 21 de junho de 2008

Trabalho sobre FHFE - Reforma e Contra Reforma



· 1.1 - Reflita sobre os dois movimentos: a Reforma e a Contra-Reforma. Compare a proposta educacional de Lutero com a Companhia de Jesus, destacando as semelhanças e as diferenças entre as mesmas e Fazendo uma relação com a educação atual.

“Na ótica de Lutero, a sociedade humana apresenta-se como organismo que se constitui e funciona a base da razão e do senso de justiça, estando sempre ameaçada e perturbada pela irracionalidade, anomia e anarquia.” (Heimann, Leopoldo. Lutero O educador. In:______ FUT – VOL 2: ULBRA, 2007. P. 15 ) Foi essa visão que fez nascer ao movimento de reforma. Somente um propósito que colocasse o homem em uma visão de organismo o faria pensar e repensar o que até aquele ponto era colocado como dogmático e imutável, a reforma protestante está associada a um momento que mudaria a história como um todo, segundo a revista Life edição especial do ano de 1999, que foi reeditada e traduzida para português pela revista Veja , Lutero surge como a terceira mais importante personalidade do milênio, na categoria pensador. Isso revela a importância da reforma e das concepções protestantes para a mudança do curso e princípios da educação, foram essas mudanças que propiciaram o nascimento de uma nova geração de pensadores.
“ Em 1517, quando pregou os papeis de suas 95 teses na porta de uma igreja em Wittenberg, na Alemanha, com o propósito de trazer à luz a verdade. Martinho Lutero começou a Reforma que mudou as alianças políticas e religiosas durantes séculos... suas primeiras obras ressaltaram a salvação pela graça de Deus e a espiritualidade Cristã “ (Veja, 1999. P. 117)
A Reforma protestante também mudou a forma de acesso à educação não só em seu próprio berço mas na estrutura da igreja católica, com a oposição aos métodos de ensino praticados até aquele momento pela igreja romana.
Em resposta ao impacto que a Reforma trouxe aos seculares alicerces da educação, a igreja católica até o momento detentora da formação educacional, vê a formatação de um novo modo de pedagogia.
Trento, o concílio mais longo da história (1545 a 1563), cria uma série de novas ordens que têm um único propósito: barrar o avanço da Reforma, a “contra-reforma” como é historicamente conhecida institui uma das organizações mais vigorosas da igreja até os nossos dias,a Companhia de Jesus, que implanta a educação Jesuítica.
Embora exista aparente avanço com a criação das escolas Jesuíticas, estabelece-se o padrão: preleção, explicação e repetição que vem acompanhado por emulações e castigos físicos. Não existe espaço para questionamentos o professor é detentor de todo o saber.

Ao comparar os modelos de educação encontramos:

A Educação protestante Buscava implantação de escolas primárias para todos, posição adotada pela Contra-Reforma também buscava implementar escolas para os dois níveis, primário e universitário (Estudos inferiores e superiores). A Reforma defendia um ensino sem a presença dos castigos físicos, a formatação educacional católica não abraçava esta idéia, outro ponto nas divergências entre ambas estava na presença de jogos, exercício físicos e canto, por fim a utilização da retórica da escolástica.
Na atualidade estão presente de forma influente os meios de educação vividos na reforma, esta influência formatou muito do que conhecemos em educação não na sua totalidade mas em essência, canto, exercício, preleção e explicação entre outros demonstram que estamos fazendo uso de ferramentas implementadas por Lutero ou Loyola.
· 1.2 - Por que durante os séculos XVI e XVII a religião influenciou de maneira efetiva os rumos da educação , inclusive no Brasil, explique e justifique sua reflexão.
No Brasil essa influência foi marcante e impactante, já que as escolas Jesuíticas embarcaram nos navios do Rei de Portugal, que foi um dos fomentadores da nova visão educacional do clero romano.
“No fim do segundo período ( 1545 – 1548) D. João III e o Cardeal D. Henrique constituíram assembléias de peritos para porem em ação um grande plano de reforma” Material Didático (FTC-FHFE. 2007. P. 32)
“No reinado de D. João III – início da colonização do Brasil e do processo civilizatório na Colônia de Exploração - os Jesuítas foram chamados para a Universidade de Coimbra.
Portugal se afasta do movimento científico europeu do XVII, porque, como já foi mencionado, reagiu face à eclosão da reforma protestante.
O ensino dos Jesuítas quebrou com a tradição científica em Portugal (de espírito pragmático e empírico), o que produziu uma regressão no ensino. Os jesuítas tornaram-se os "donos do saber", e este se converteu em erudição livresca, isto é, em mera imitação servil do classicismo.” (Renato Toller Bray – JUSNAVIGANDI – 2008) (http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=7624)
Em vários aspectos a palavra “efetivo” poderia ter um caráter filosófico por que a educação dos Jesuítas estava de longe afastada da efetividade do conhecimento, castrando o acesso a livros, autoritariamente limitando o saber, foi essa a herança que recebemos por conta destes “ rumos” adotados pela coroa portuguesa aqui em “terras brasilis“.
Questão 1
Na sociedade de hoje ainda encontramos resquícios destes:
1. Até 1990 o uso da palmatória ainda não era considerado crime no Brasil
2. Modo de exposição do saber ainda utiliza a preleção como ferramenta.
3. A emulação hoje em alguns locais do Brasil é uma prática.
4. A responsabilidade do estado na educação ( escola para todos )
Fontes: FTC-FHFE. 2007. P. 30,32
http://chermontlopolis.wordpress.com/2006/08/22/a-palmatoria/

· 2.1 - “Ensinar tudo a todos”, esse era um dos lemas de Comênio, explique em que medida a proposta dele se mostrava inovadora para a época. Mas, antes mesmo de refletirmos sobre esse lema, devemos primeiro nos questionar o que ele quer dizer com “tudo a todos”

A proposta de “Jan Amos Komenský” ou Comênio estava pautada na idéia que a escola dominante da época, a Jesuítica, tinha por norma não expor todo o conhecimento e informações a seus alunos, ou seja a educação protestante de Comênio se propunha a formar indivíduos questionadores e não somente repetidores de um saber viciado e pré-moldado.
“e que para ele, significava os fundamentos, os princípios que permitiriam ao homem se colocar no mundo não apenas como espectador, mas, acima de tudo, como ator.”
De forma indispensável, a proposta de Comênio vinha para mudar todas as propostas até agora formuladas.
“Para ele, o processo educativo deve ter por base o livro novo da natureza e não livros mortos, pois deve levar o educando a fazer, somente fazendo se aprende a fazer, contemplando a essência profunda das coisas e seu lugar no universo. Trata-se de um processo que deve levar em consideração o pensar, o falar e o atuar.” (GILES, Thomas Ransom. Educação e Filosofia. In___ a Formação do Homem que se emancipa do passado: imagem-ideal do inicio da época moderna. São Paulo: EPU, 1937. P. 73-74)
Pensamentos como uma educação realista e permanente; baseado no método pedagógico rápido, econômico e sem fadiga; buscando o ensinamento a partir de experiências quotidianas; além do conhecimento de todas as ciências e de todas as artes; dentro de uma proposta de ensino unificado. – (FTC-FHFE. 2007. P. 37.) O caráter inovador da pedagogia de Comênio o levou a ser considerado ainda hoje como “O criador da didática moderna “ , este pensamento expresso no século XVII revela de forma indubitável seu caráter inovador, que estabeleceu um método onde:
· tudo o que se deve saber deve ser ensinado;
· qualquer coisa que se ensine deverá ser ensinada em sua aplicação prática, no seu uso definido;
· deve ensinar-se de maneira direta e clara;
· ensinar a verdadeira natureza das coisas, partindo de suas causas;
· explicar primeiro os princípios gerais;
· ensinar as coisas em seu devido tempo;
· não abandonar nenhum assunto até sua perfeita compreensão;
· dar a devida importância às diferenças que existem entre as coisas.

Fontes: COMENIUS,J.Comenius
<http://www.centrorefeducacional.com.br/comenius.htm> acesso em 28 jun.2008.



· 2.2 - Reflitam sobre esse fragmento se posicionando e fazendo relação com a educação atual “Locke recomenda, no entanto, que o menino seja instruído em casa, sobe as orientações de um tutor, evitando portanto a escola, pois a qualidade desta é péssima, além de expor o menino ao vício” . ( GILES, 1987, P. 175 )
Locke não concordava com a “universalidade da educação” ou seja ele não cria que uma didática pudesse atingir a todos de uma forma plena e igualitária, para Locke a individualidade do ser humano deveria ser observada, buscando através da razão basear sua doutrina educacional. O formato pedagógico não deveria estar associado a dependência de conceitos religiosos. Questionador e racionalista John Locke acreditava que a educação deveria ser “pragmática” e para ele distanciar-se da metafísica. ( FTC-FHFE. 2007. P. 40.)
“Você e eu estamos fartos desse tipo de futilidade – trecho de carta enviada a um amigo falando de Leibniz, ele discordava da teoria dos universais de Platão, e negava o inatismo de qualquer idéia – a mente só adquire idéias através da experiência” - Osborne, Richard. Philosophy for Beginners. In___Na figura de John Locke. Rio de Janeiro, Objetiva. 1998. P. 87
Segundo ele a virtude poderia ser ensinada através da educação secular e do civismo, ainda segundo Locke, “A educação deveria ser integral, compreendendo a dimensão intelectual, moral e física, isto é, o saber, a virtude e o vigor físico. Sendo assim o processo educativo que ele presenciava em seu tempo estava “ viciado e sem qualidade “ por que levava o educando a condição de simples repetidor de idéias. (GILES, Thomas Ransom. Educação e Filosofia. In___ a Formação do Homem que se emancipa do passado: imagem-ideal do inicio da época moderna. São Paulo: EPU, 1937. P. 74)
· 2.3 - Diante da reflexão anterior é possível colocarmos em prática esse pensamento de Locke nos dias atuais? E como seria a funcionalidade dessa idéia
A pedagogia de John Locke teria grande dificuldade em funcionar em nossos dias, se levarmos em consideração que J. Locke não concordava com a “universalidade da educação” ou seja a sua visão neste ponto seria congruente a que possuía em 1600, isso por que hoje a escola esta estabelecida na forma coletiva e universalizada.
O “modus operandis” do sistema defendido por ele também teria encontrado resistência se observarmos dois aspectos, o econômico e o logístico. O econômico seria impossível manter por forma privada ou estatal tantos educadores, já que o projeto de J. Locke era um professor por aluno, essa visão revela a dificuldade logística, não teríamos tantos mestres.
O Fato é que o principio de educação de Locke existe no contexto familiar, esta formação familiar ou seja faz parte imprescindível no processo de gestação do ser para o saber. Atuando sim de forma subliminar através da família.





Questão 2
Importância de se estudar História da Educação está pautada na formação do caráter do professor, após a viagem na história e visualização dos esforços humanos para alcançar o estado de saber pleno, podemos compreender propostas, situações e ao tornar-nos particípes desse processo visualizar a importância da educação para a formação do ser, essa formação concebida através da análise critica e construtivista dos fatos históricos e filosóficos.

· 3.1 - Reflita sobre o fragmento de Rousseau, posicionando-se e fazendo relação com a educação atual. “ Quanto à metodologia, segue-se o preceito rosseauniano, conforme o qual a seqüência é de primeira importância. Sobretudo, espera-se o momento certo para ensinar, ou seja, o momento em que o aluno deve querer aprender e que, para fomentar este interesse, o professor deve fazer de tudo para que ao aula seja interessante e agradável. Assim, eliminar-se a necessidade de correção e do castigo “ ( GILES, 1987, P. 182)

Segundo o fragmento apresentado a preocupações de Rousseau quanto a metodologia educacional estava em dois aspectos, o primeiro “a seqüência “.
“ não se deve ver a criança um adulto em miniatura, como era o costume na época , uma etapa passageira, provisória, da existência humana, pois a criança tem um existência própria e acarreta direitos específicos. (...) A educação deve se progressiva, adaptativa, seguindo as etapas do desenvolvimento, os interesses, as aptidões e o crescimento do educando “ (GILES, Thomas Ransom. Educação e Filosofia. In___ a Formação do Homem Natural : imagem do Romantismo – Jean Jacques Rousseau: imagem-ideal do inicio da época moderna. São Paulo: EPU, 1937. P. 74)

Na educação atual esta tem sido uma grande preocupação, seja pelo caráter mercantil do saber, seja pelo caráter ético do saber moderno. Podemos ver essa preocupação em observar o desenvolvimento da criança e entender todas as limitações de seu aprendizado, objetivando um aprendizado específico e contextualizado, fato que acontece hoje em qualquer instituição de ensino seja privada ou estatal fazendo-se, é claro, as devidas ressalvas.
O Segundo aspecto é “fazer de tudo“, voltar o foco do ensino para a criança e não para o professor, ou seja o professor observa e procura encorajar o aluno a buscar o prazer de aprender, materiais didáticos específicos, música, fantoches, vídeos, danças e cânticos educativos, demonstram que existe um verdadeiro empenho atual não só no nível infantil mas em todos os degraus do conhecimento a tornar “aula seja interessante e agradável”.
· 3.2 -Reflita sobre a proposta educacional de Rousseau fazendo uma relação com o que você pensa como sendo uma educação ideal.
O naturalismo rosseauniano gerou espanto em grandes filósofos nossos conhecidos, segundo Voltaire – “quem lê Rousseau fica com vontade de andar de quatro. (Osborne, Richard. Filosofia para principiantes. In___Na figura de John Locke. Rio de Janeiro, Objetiva. 1998. P. 103) A verdade é que suas idéias buscavam se opor ao intelectualismo, oponde-se a esquecer a emoção nesse ponto de vista Rousseau buscava demonstrar que o homem não era uma máquina, mas que fazia parte de um processo de um grande “contrato social” o formato educacional deveria propor-se a formar homens para esse convívio.
O grande sonho de Rousseau era tornar o homem livre já que “Ele nasce livre e por toda a parte está acorrentado“ , vendo a educação como forma de mudar e harmonizar o convívio dos homens e por fim libertá-lo.
O conceito educacional ideal é aquele que faz do homem um ser emocional, crítico mas que se propõe a viver respeitando “ o outro “, crendo que seu espaço existe e para que ele seja respeitado ele precisará aprender a importância de sua participação no grande processo de formação do estado social harmônico e justo, como diria Rousseau “ Pela Vontade Geral “. Essa concepção no propósito de uma educação ideal e integral, seria alcançada quando envolvesse os três processos de formação do saber: Hominização, Singularização e Socialização. Aflorando a Virtude, Razão e Emoção.

Questão 3
Rousseau o revolucionário - ele resgatou o elo entre educação e política, além de delinear um método liberal de educação seu propósito de desenvolver a criança sem destruir seu estado natural, como isso ele muda o foco dos propósitos pedagógicos que por conta de sua idéia volta-se não mais para o professor mas para a criança.
Suas idéias demonstravam que a educação deveria formar o homem para o homem e não para Deus ou para a sociedade, o ensino voltado para a vida e ações, Rousseau propõe que a criança é criança e não um adulto não crescido, ele demonstra que as desigualdades vigentes entre os homens não são naturais como eram vistas até o momento.
· 4.1 – reflita sobre as propostas educacionais de Kant e proponha a partir das idéias dele um novo direcionamento para a educação.
Kant tinha por base ser extremamente regular e organizado, segundo a história as pessoas de Königsberg costumavam acertar os seus relógios ao observar sua saída para caminhadas diárias, (Osborne, Richard. Filosofia para principiantes. In___Immanuel Kant. Rio de Janeiro, Objetiva. 1998. P. 107) , Kant “ Desafiava o homem para que se atreva a servir-se da razão” (GILES, Thomas Ransom. Educação e Filosofia. In___ a Formação do Homem emancipado de todas as tutelas: imagem-ideal do Neo-Humanismo. São Paulo: EPU, 1937. P. 80) foi desta mente original e organizada que surgiu a idéia para: se construir o caráter moral, poderíamos fazer uso da faculdade da razão, baseado nesta proposta Kant pressupõe que a criança deveria ser apresentada gradativamente a um processo cada vez mais formal incluindo: A paciência, disciplina e o cultivo das dimensões cognitivas e morais. Sua proposta prevê que a criança possa ter seu encontro com o saber a partir dos 5 ou 6 anos.
Vislumbrando este horizonte apresentado por Kant podemos propor um formato de pedagogia onde o principio educacional parte da razão e da disciplina, hoje em nossos dias é o nome dado as matérias apresentadas, mas no modelo com base kantiana, disciplina seria uma proposta para todas a disciplina, no modelo atual poderíamos dizer que está estabelecido de forma pontual a exemplo das regras da ABNT, Horários e Atividades pré formatadas.
“Princípios práticos são proposições que encerram uma determinação universal da vontade, subordinando-se a essa determinação diversas regras práticas. “ (Kant, Emanuel, Crítica da Razão Prática. In____DOS PRINCÍPIOS DA
RAZÃO PURA PRÁTICA. São Paulo:EPBE, 1959. P. 16)
· 4.2 – Faça uma relação sobre a educação de Rousseau e Kant, pontuando os pontos comuns as divergências. E partindo dessas divergências, proponha um novo caminho para a educação

Kant procurou dar maior coerência as idéias de Rousseau, que ele conheceu através da obra Emílio, essa influência torna-se clara.

Segundo Kant “uma vez que a natureza funciona de acordo com objetivos, é necessário segui-la”. Este estabelece que a criança em sua infância encontra-se em estado pré-moral, portanto seria inútil tentar incutir-lhes qualquer conceito de moral, esta afirmação revela que ambos concordavam na idéia que o ser criança não era por assim dizer um pequeno adulto.

Muito embora defenda uma pedagogia diferenciada e equacionada para: “o ser criança” Kant entra em choque com a proposta de J. J. Rousseau, isso por que ele propõe que : “ exista controle sobre às experiências da criança “

Existe ainda a visão contraria a de J. J. Rousseau que defende a “ bondade natural da criança “ segundo Kant a criança é moralmente neutra e por isso deverá ser exercitada no processo de cultivo da moral.

Kant não defendia a presença da religião, segundo ele : “é o próprio homem quem carrega o peso da sua perfeição” buscando assim que o homem alcance a perfeição através de seus próprios esforços, neste ponto talvez exista uma tênue linha de concordância entre ambos já que Rousseau defendia que o homem deveria ser educado para o homem.

Concordando com Rousseau, ele não acredita na mecanização da educação segundo ele o caminho para o saber deviria passar por : Princípios pedagógicos sólidos.

Rousseau e Kant opunha-se ao castigo ao educando, Rousseau propunha uma educação estimulante e prazerosa, Kant acreditava que a necessidade que deverá levar a criança a obedecer.


A Educação resultante da atmosfera divergente dos dois pedagogos é uma proposta onde o aluno encontraria um ambiente onde a criança possa construir saber, mas que o resultado seja forçadamente direcionado pelo educador, desenvolvendo o caráter do mesmo para os princípios de moral e virtude que se defende. Um processo educativo onde demonstre que o homem deve buscar o melhor não só para se mas para o homem isso quer dizer que, faríamos parte de uma mesma cadeia e nesta precisaríamos suportar e compreender “ o outro “ o processo educacional apontaria para esse desenvolvimento da moral humana pautada na busca do saber concreto e transformador da sociedade como um todo. ( FTC-FHFE. 2007. P. 42 - 48.)

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Educação Espartana - Resumo Analitico



Educação Espartana

A educação espartana era baseada no adestramento ou treinamento (agogê), segundo Aristóteles o valor militar
era tanto que os espartanos não conseguiam viver em tempos de paz.
A mentalidade educacional desenvolvia o indivíduo voltada exclusivamente para: a arte da guerra, até os sete
anos educados em casa ,entre sete e os doze criados pelo estado para os propósitos do mesmo, aos doze anos
iniciavam a educação militar onde passavam por duros treinamentos, ao chegar aos dezessete eram submetidos a
“kriptia” (ritual de iniciação), quando então aos trinta adquiriam direito a cidadania e finalmente aos sessenta anos o
cidadão espartano era presenteado com a reserva militar e a participação na “ Gerúsia” (assembléia dos anciões).
Eram admitidos em sua cultura castigos físicos autoflagelação pública.
Lembrando os regimes totalitários, Esparta pregava a obediência extrema ao líder e a cidade estado a cima de
tudo. Ao contrario de Atenas o individuo não apresentava nenhuma relevância em relação ao grupo, inflexíveis,
preparavam o homem espartano apenas para obedecer e lutar.
As mulheres em Esparta aprendiam a ler e escrever como também eram submetidas a duro treinamento militar,
as espartanas deveriam defender-se e defender a cidade, enquanto os guerreiros estavam longe em campanha
militares, enquanto responsabilidade com as tarefas doméstica eram do “hilotas”. A importância da mulher
espartana constituía em gerar uma prole saudável e resistir aos invasores além de reprimir revoltas.
O cidadão espartano eram chamados de lacônicos por nascerem na lacônia daí o termo lacônico significar
hoje: breve e conciso.
(BISPO, Jorge ,FTC-FHFE. 2007. P. 03)

terça-feira, 3 de junho de 2008


Segundo Frederico Nietzsche em sua critica a educação ocidental, a formação do educando era do tipo tartaruga, isso por que este animal esconde-se em se mesmo, em sua opinião o processo educacional ocidental estava formando este tipo de pessoa.

Mas para mudar isso como fazer? seria realmente assim? por que se chegou a essa conclusão?

Para mudar este quadro a educação tem o "fator X" da questão, o homem deve ser exposto a conhecimento e deve aprender a aprender, criticar, questionar e responder seus questionamentos, uma formação pedagógica, onde possamos analisa-nos e corrigir nossa própria inércia e através disso deixar de ser "a Tartaruga" de Nietzsche e tornar-nos uma Águia em visão e conhecimento.

No Brasil por anos a educação foi prisioneira da ditadura, amordaçada pela censura e acorrentada por exclusões em seus conteúdos tudo isso para que o regime pudesse ditar as regras e o cidadão acreditasse que "O estado é maior ".

A observação do homem pelo próprio homem é o único caminho para entender, descobrir e corrigir nossos cursos, muitas vezes sem luz como diria Platão: preso nas correntes de nossa caverna, contemplando os ídolos do engano.


TEMA DISCUTIDO - 02/06/2008 - FHFE

quinta-feira, 29 de maio de 2008


Quando Indagado sobre o berço de minha educação:

Criado na catolicismo e esse processo não foi muito bom por que muitos dos sistemas " espartanos" fizeram também parte de meu formato educativo, a famosa Palmatória, falsas "istoria" como a de papai noel, informações dogmatizadas e uma fragilidade familiar, isso associada indispensável possibilidade de que tudo é Deus que faz e aceitar as coisas com passividade.
hoje no protestantismo a uma nova concepção e visão de mundo sabendo que eu posso mudar a minha vida e a de outros através do crer.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Carlos Magno

O monarca que institui um processo de padronização do ensino a leigos e levou quase que a obrigatoriedade da igreja em fomentar a educação.

Apesar da falencia do projeto por antagonismos entre a Teologia e Filosofia, ele foi um dos poucos que estabeleceu uma grade cuirricular para o ensino e atravez de decretos capitulares buscou civilizar os povos conquistados atraves da educação.

Quintiliano versos Cicero



Existem muitas diferenças que podemos salientar entre ambos, mas o mais importante é que ambos manifestaram a preocupação com o saber e em transferir este conhecimento.

Um cidadão deveria enfatizar a sua formação intelectual, tendo em mente seu crescimento individual na busca de um lugar ao sol, baseando isso no pratico essa era a preocupação de Quintiliano, ao contrario de Cícero que defendia uma formação teórica e eloquência fundamentada no conhecimento jurídico e argumentação filosófica.

Sendo muito claro a diferença de pensamento entre ambos quando quintiliano afirmava que a educação deveria ser prazeirosa, abolindo traços de repressão buscando atrair o aluno através de artífices específicos e inusitados.

Uma visão critica dos dois sem aqui distorcer ou desvalorizar a contribuição de ambos. Nos parece que ao contrario d Cícero, Quintiliano apresentou um proposta mais pedagojica e mais marcante para seu tempo por que não dizer, sendo um dos percursores do " modus opetantis " atual.