terça-feira, 11 de novembro de 2008

Res publica e República Moderna




“Res publica é uma frase latina, composta de res + publica, significando literalmente a "coisa do povo".”

Esse pensamento que influenciou e fundamentou o que temos hoje como publico, a republica moderna é algo na minha ótica fora do principio etimológico da palavra , já que o povo ou a plebe é muito mais presente que os patrícios ou clientes do nosso sistema republicanos.

O povo que não dispõe de direitos básicos como saúde, educação e segurança, se realmente nossa republica fosse uma RES PUBLICA veríamos todos os empenhos voltados para esse fim e buscando esse interesse.

Exemplo disso aqui em nosso estado na capital enquanto centenas de pessoas que pagam impostos e ao chegar em casa necessitam de enfrentar ruas esburacadas e de passará o governo municipal asfalta pedaços do nada para beneficiar os patrícios ( empreiteiros e construtoras ) a desculpa de promover a geração de trabalho.

A verdade é que o propósito da palavra é lindo a como declara o ditado popular : A teoria é uma e a pratica é outra.

Vejo esse propósito no pensamento que foi levantado por filósofos como ROUSSEAU em Contrato Social (1712-1778).

“ suponho que os homens tenham chegado àquele ponto em que os obstáculos prejudiciais à sua conservação no estado de natureza sobrepujam, por sua resistência, as forças que cada individuo pode empregar para se manter nesse estado. Então, esse estado primitivo já não pode subsistir, e o gênero humano pereceria se não mudasse seu modo de ser. “(ROUSSEAU,J-J, O Contrato Social. In____DO PACTO SSOCIAL. São Paulo:Liv Martins , 1989. P. 19)

Infelizmente posso dizer a RES PUBLICA é muito mais um conceito do que uma realidade, muito embora nestes 2000 anos tenhamos melhorado muito na busca deste propósito, como disse ROUSSEAU - “o gênero humano pereceria se não mudasse seu modo de ser. “

Cândido Maynard

Imperialismo ( Roma e EUA)


Debate ocorrido em sala de aula



Quero salientar que estou extremamente satisfeito com as aulas nossa tutora aqui a exemplo disto fica a ponto de subir na cadeira a cada observação e comentário da aula temos nos sentido como em uma aula presencial dado a qualidade das observações e conteúdo instigante e construtivo das abordagens feitas em vídeo aula.

Ma s permita-me fundamentar a minha observação da participação da ultima aula, como o debate não seria útil no “AR” e o espaço para tanto creio eu é aqui.

O escritor norte-americano Cullen Murphy em seu livro Are We Rome?: The Fall of an Empire and the Fate of America Publicado por Houghton Mifflin Co., 2007 até onde sei sem tradução para o português afirma :

“maneira com que os EUA dependem crescentemente do poder militar para atingir seus objetivos, mesmo com nossas Forças Armadas já no limite de sua capacidade. Ou a terceirização de funções governamentais para empresas privadas, o que enfraquece a capacidade do governo de agir em benefício de todos os seus cidadãos -e aumenta a habilidade dos interesses privados em agir em benefício de poucos. Por fim, a mentalidade que vê os EUA como o centro do sistema solar, com todos os outros países orbitando em torno de nós. “

Demonstra esse entendimento mas é verdade que a luz da história a representatividade dos EUA é pífia para o que foi construído pela cultura romana( 1000 Anos ), mas o que defendi em minha participação foi a forma “ imperialista “ que Cesar apresentou-se na serie - ele chegou ao Egito como se fosse “o quintal de sua casa” depois tratou o Faraó ( uma criança ) como se fosse seu pai aos gritos, desconsiderou a “casa civil” no Egito e determinou que suas tropas ficariam ali para “ ... garantir a paz”.

Ou seja eu utilizei o Brasil mas poderia ter sido mais feliz se sugerisse o Iraque ou Afeganistão, a verdade é que eles os norte-americanos e aqui não cabe a mim qualquer sentimento marxista, socialista ou coisas do gênero, mas existe esse pensamento.

O autor do Referido livro faz um trocadilho com a expressão dita pelas crianças : - Are we home yet?”, “já chegamos em casa?, e pergunta : Are We Rome ? nós somos Roma, presunções a parte os EUA querem exportar essa imagem e por isso a minha observação, por que podemos estar sendo vitimas ( Até em uma serie como ROME ) de uma visão distorcida da realidade.

O chamado imperialismo americano existe e é um fato discutível, mas volto a afirmar minha observação vai no mesmo sentido do entendimento manifestado na vídeo aula eles ainda tem uns aninhos e muito a fazer.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Reflexões sobre Criacionismo e Evolucionismo



Reflexões sobre Criacionismo e Evolucionismo.

O ensino do Evolucionismo compõe o currículo oficial de Biologia, o que não ocorre com o Criacionismo dado sua fundamentação dogmática (a) que, entendemos, deveria ser aceita teoria de base de fundamentação inicial para apresentação das demais teorias, sendo esse o uso democrático do termo teoria(b). Assim, o conteúdo do Criacionismo faria parte do ensino religioso nas escola públicas e particulares, já que o mesmo está respaldado em lei, segundo a LDB, no Parágrafo 4 Artigo 33 determina.

4Art. 33 - O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

Nessa ótica, entendemos que não caberia ao professor de história aprofundar-se no assunto, mas utilizá-lo como parte integrante de seu plano de aula, deixando o ensino do Criacionismo para as aulas de religião, onde ele será amplamente discutido.

O artigo 33 da LDB aborda um aspecto importante que serve de subsídio aos defensores do criacionismo “(...) vedadas quaisquer formas de proselitismo.” O Evolucionismo é cético na medida em que aborda o tema apenas cientificamente, ignorando, na verdade, tratar-se de um confronto entre visões de mundo, porque o que realmente está em questão aqui não é a origem do homem mas o seu presente e no que isso poderá mudar o seu futuro. Se as discussões e respeito das idéias, mesmo aquelas refutáveis não existirem poderemos “involuir” para um estado de intolerância ou “criar” um aluno cético, não só da existência divina, mas de opiniões válidas diferentes da sua.

O professor doutor Eduardo Rodrigues da Cruz ( 2008) (c) declara :
“Uma busca comum é proposta, uma que ressoe na prática das escolas, sejam elas privadas ou públicas. Esta busca começa e tem como objetivo pôr uma visão de mundo mais coerente, e um padrão compartilhado de valores, cognitivos ou morais.”

Acreditamos que essa deva ser a nossa busca por uma educação inclusiva reflexiva e que estimule os nossos futuros alunos a serem criadores de novas concepções e propostas que torne o Brasil uma verdadeira nação, plural e tolerante.

(a) do Lat. theoria < Gr. theoría, acção de olhar, especulação s. f., conhecimento especulativo, puramente racional; conjunto de princípios fundamentais de uma arte ou ciência; doutrina ou sistema acerca desses princípios; opiniões sistematizadas; hipótese; suposição; especulação; sistema; tese; conjectura; noções gerais; fam., utopia. http://www.priberam.pt/ ( acesso em 08/11/2008 10:28 )

(b) do Lat. dogma < Gr. dógma, decisão, decreto s. m., ponto fundamental e indiscutível de uma crença religiosa; http://www.priberam.pt/ ( acesso em 08/11/2008 10:28 )


(c) Mestre em Física na universidade de São Paulo, Doutorado em Doutorado em Systematic Theology. University of Chicago, U.C., Estados Unidos, Pos-Doc em University of Chicago, U.C., Estados Unidos - http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhepesq.jsp?pesq=5905920724597703