segunda-feira, 31 de agosto de 2009

CIÊNCIA, DISCRIMINAÇÃO E DUVIDAS – ANTA DIOP E OUTROS

René Maran
Fonte : http://biblioafrogriot.blogspot.com/



É revoltante saber o quanto a ignorância humana é maligna, terrível, depreciadora e marginalizante, estudar a história da África é perceber que um povo tão especial como qualquer outro busca o simples fato de ser reconhecido com “GENTE”, o estudo da África seja na cultura, ciência e história nos faz ser tomados realmente por uma sentimento de revolta e as vezes desejar que houvesse realmente uma divisão genética entre os homens de forma biológica por que é animalesco e inconcebível a forma como alguns seres humanos pensavam e considerava-se seres inteligentes ante tantas torpezas de pensamento.
Quando Hitler lançou Judeus nos guetos e nos campos de concentração, Quando os Navios negreiros portaram os gritos de dor e banzo de um povo que Sentia a dor de torna-se animal sem nuca ter sido, quando apresentaram a bíblia como justificativa de atitudes criminosas, vemos ai a separação.
Antes de DIOP existiu um homem René Maran, Primeiro negro a levar o Prêmio Goncourt ele foi um dos primeiros a apresentar a literatura africana de identificação, isto é, a Negritude. Um escândalo para os ditos conservadores da época que declararam :
"René Maran perdeu uma bela ocasião de deixar os negros à sua sujidade nativa e de falar-nos de um assunto mais interessante..."
O Tempo avançou e o homem não quer aceitar, arriscar, estudar. Pergunto qual o perigo? O que mudaria? Anta Diop tentou por anos conseguir uma amostra de tecido da múmia de Ramsés II (uma das múmias mais conservadas) para através de um teste comprovar que este era negro, mas nunca conseguiu, vemos o rosto de Luiza nossa mais antiga ancestral e percebemos que cada dia que passa o nosso passado fica mais NEGRO.1

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1 Sem a referencia negativa, aqui nos referimos a revelação e descoberta dos novos horizontes acadêmicos abertos por homens como Renè e Diop.

terça-feira, 2 de junho de 2009






Marcelo Masagão


Comentário de Cândido Maynard

Sevcenko (1999) “(...)como mais uma memória que irá se somar a esse painel dramático, ligada a cada detalhe dele por vínculos de solidariedade e compaixão”

Estou impressionado com a riqueza historiográfica do filme, não conhecia mas pude perceber que vários aspectos podem ser vistos as claras e subliminarmente, a interdisciplinaridade que é evocada com a utilização da arte, hermenêutica demonstram seu valor e nos reportam nomes como Robert Darnton que explica em seu livro “ o massacre dos gatos” o poder dessa ferramenta de interpretação poderosa e auxiliadora para o historiador, a observação da vivencia e sua influência no dia a dia e na composição da historiografia, remontando fatos imperceptíveis que compõem o tear da história.
Ainda ao percebemos a mudança substancial no vislumbre da história, quando muda sua ótica de fatos e vultos para pessoas e vivências, como evocou o movimento dos Analles em oposição ao positivismo que jamais assentiriam o filme como esse.
Atenção! Estes nos esperam, façamos algo para que possamos esperar outros com a devida nobreza.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

O Tombamento por em si resolve a problemática da preservação?

O Tombamento por em si resolve a problemática da preservação?

Não, como toda iniciativa para preservação da cultura é muito valido, mas será de pouco efeito se não for acompanhada de ações que propiciem o lado funcional da ação de preservação.

“ A conscientização da sociedade sobre seu significado e a finalidade de conservar os bens que contam a história de um povo se faz imprescindível, já que contar com a participação” (GUERRA,2008, p. 03)

Essa conscientização não pode ser simples nomenclatura mas uma ação real que partilha a obrigação de garantir a nossa geração e as que virão a preservação do mesmo Guerra ibidem,

“A cidadania reconhecida aos indivíduos que integram a sociedade confere direitos e deveres.. Direito, por exemplo, à proteção dos bens que expressam sua cultura; dever de concorrer para garantir a sua efetiva preservação.” (apud GUERRA, 2008, p.03).

Assim fica claro que o tombamento não soluciona a totalmente o problema da preservação mas o conjunto integrado de ações.

Fonte Bibliografiica.

GUERRA, Isabella Franco, A constituição brasileira e a proteção do patrimônio cultural. Rio de Janeiro: FMJ , 2008 <>11 de fevereiro de 2009>